quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Somos uma mistura daqueles que passam por nós.

(fotografia: pinterest)

Já parou para pensar em como somos rodeados a todos os instantes por tantas pessoas? Algumas delas nós nem mesmo imaginaríamos conhecer, outras, devido aos nossos pré-julgamentos, perdemos a oportunidade de descobrir quem são. Apesar disso, sou fã da vida que nos prega peças e nos leva por caminhos que não imaginaríamos percorrer. Creio muito que Deus faz nossas rotas, mesmo parecendo, por vezes, destoantes, da forma mais perfeita possível. Somos levados como folhas do outono pelo vento. Por hora estamos em um lugar, por outra, em outros.

Sou grata pelas pessoas que passaram em minha vida, independente da impressão que deixaram nos meus dias. Sendo boas ou ruins, me ensinaram algo. Muitas me ensinaram a ser mais paciente, outras a ser mais amiga. Algumas a ser mais firme, outras mais maleável. Umas me ensinaram a ser mais dura, enquanto outras, doce. Aprendi com elas a ser falante e ao mesmo tempo saber silenciar. Aprendi a ser mais empática. Aos poucos, elas ajudaram a moldar quem sou. Mesmo aquelas que me deixaram dor, agradeço-as, pois aprendi a me reconstruir. Acredito que não há um resultado final do que somos, mas enquanto vivos aqui, e agora, somos um complexo de todos os que passaram e passam por nós.

Portanto, perceba as pessoas que estão por perto. O que possuem de bom? O que possuem de ruim? Aprenda com elas. Por algum propósito (que as vezes só saberemos depois) elas estão aí, bem ao seu lado, convivendo com você em alguma parte do seu dia. Há propósito nas vidas que se cruzam, nos caminhos que se entrelaçam, nos apertos de mãos, nos abraços trocados, nas conversas corriqueiras e no café ao cair da tarde. Nos resta permitir apenas descobrir. Não esqueça de deixar um pouquinho de você mesmo em quem está ao seu redor. Afinal, que privilégio saber que alguém carregará uma lembrança sua pelo mundo.

Espero que com os meus textos eu sempre deixe um pouquinho de mim em vocês.

Laís Nascimento.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Voe...

Voe, bate essas asas que existem por uma função, não apenas para enfeitar a sua alma, mas para te tornar livre. Por que prender-se? Por que escolher aprisionar-se se podes ser livre? Tantas coisas belas te esperam quando decidir abrir esta porta que te prende. Tantos horizontes novos, sorrisos contagiantes, abraços doces e amizades ternas.

Voe! Vai! Movimente as "asas" da alma. Enxergue além do preto e do branco, existem uma infinidade de cores te esperando. A vida é a arte das possibilidades, entre o oito e o oitenta existem muitos números para escolher.
Voe. Vai experimentar do aroma das flores que ainda não sentiu, ouvir novos cantos, contemplar novos rumos, fronteiras, paisagens.

Vá mais longe, há sempre uma estrada nova a percorrer. Nunca permita a si mesmo se contentar com o que não te deixa leve, feliz, com o que te prende e te sufoca. Dizem que até mesmo um par de asas se torna um fardo quando não usado. O que está esperando para alçar mais um voo ou, quem sabe, o seu primeiro?

Desejo que os seus horizontes se renovem, que as paisagens da sua vida sejam repletas de cores. Mas, se por acaso estiver chovendo por aí, lembre-se: VOCÊ PODE VOAR e se abrigar um pouco. O lado bom dos dias chuvosos é que no dia seguinte podemos ser surpreendidos com o sol. Quando ele chegar, e uma hora vai chegar, basta apenas: VOAR.

Laís Nascimento.