Como é grande o meu amor por você.

Era o dia 16 de novembro de 1994, por volta das 20h da noite, uma noite de quarta-feira. Ali nascia uma menininha. Branquinha e de olhos pretinhos, ela conquistaria o coração de todos os que a aguardaram ansiosamente por 9 meses. Mas, assim como nascia ao mundo uma criança, que teria todo um longo caminho lhe esperando, nascia ali, no mesmo momento, talvez sem ser tão notada (já que o brilho do nascimento de um bebê ofusca quase todas as outras alegrias) uma MÃE.

O que será que vagava em seus pensamentos? “Será que serei uma boa mãe?” “Como farei para ensinar os primeiros passos?” “E as primeiras palavras?” “Será que conseguirei confortar nos dias em que, triste, ela sentará em meu colo e pedirá carinho?” Creio que alguns desses pensamentos passaram em sua cabeça.

A menina branquinha dos olhos pretinhos: Eu! (meu irmão fofinho)

Sendo um pouco redundante, ser mãe é um dos milagres mais extraordinários da existência humana. Eu ainda não sou mãe, mas, quem me conhece bem, sabe que é um dos meus maiores sonhos. Já consigo imaginar meus filhos (sim, no plural pois quero ter vários rs) correndo para me abraçar, procurando um colo quentinho, contando como foi o dia na escolinha e me cantando as musiquinhas aprendidas neste mesmo dia. Consigo imaginá-los levantando no meio de algumas noites e pedindo para deitar juntinho, consigo imaginar o olhar de segurança e amor que eu terei deles e que, ao mesmo tempo, retribuirei. Consigo imaginar pois, como filha, já procurei tudo isso em minha mãe.

Hoje eu quero desejar um FELIZ DIA DAS MÃES para todas as que, com alegria, passam por momentos como esses: “manhêêê!” “mãe, traz minha toalha!” “mãe, o que eu faço?” “mãe, meu pai falou para pedir à senhora” “mãe, meu irmão/irmã não quer deixar eu assistir o desenho, e é a minha vez de assistir!” “mãe, cadê minha meia branca?” “mãe, viu o meu vestido azul?” “mãe, a blusa preta está aonde?” “mãe, fulano (a) vai. Posso ir também?” (geralmente nessa última frase ouvimos como resposta: você não é todo mundo! rs. Clássica de todas as mães, não é verdade?) Mãe, mãe, mãe... Nós achamos que as mães são super heroínas. Mas, no fundo, eu tenho a completa certeza de que são.

Hoje deixo aqui uma canção que acordei cantarolando e pensando em minha mãe.

“Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não ha nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você”

O amor da minha vida!

Beijos.

Laís Nascimento.